sexta-feira, 24 de novembro de 2017

seminário: epistemologias do sul - arroz colaborativo

arroz colaborativo
há um sul
ir para o sul
aprender com o sul
reconhecer que há um sul e ir p o sul e aprender c o sul
produzir modos olhar viver conviver
permacultura
as trocas são fundamentais as pessoas mas não contribuem com o pib
noção de competitividade e não querem crescer? querem manter - crescer - concorrer - competir
não leem seu modo de vida
ideologia do crescimento
trabalhar metas
viver para aquilo

rendimentos monetários inferiores
produto colaborativo
os produtos falam

josé joão do sal
artesão social nano produtor nanolocais
nanoprodutor
me senti Macunaíma da nanotecnologia para a nanotecnologia social...

o autodenominado nanoprodutor vai pedindo p trazer os ingredientes do arroz e fazendo o arroz colaborativo, cada um chegava c o ingrediente q estava na sua cadeira quando chegou, tinha q falar dele e o cara do arroz ia linkando o dito c o novo/velho modo de vida colaborarivo, das aldeias. ao lado dele uma socióloga q decidiu viver na aldeia cultivar sua terra e tals muy lindo muy nós

e pensa num negócio gostoso...
arroz colaborativo conceito de atividade economica
ativo x inativo
ocuação x profissão
simbólico x material\como ler os mundos, como ler o silencio, pois o silêncio não é somente uma ausência de som



depois as contribuições dos presentes, cheio de latino-americanos hehe boaventura e a fala da Rita Serra é: Rita Serra e sua fala!
Marina Fipcruz por que o ces nasce em portugak
 o que é a guerra o boaventura pergunta para o lider de um acampamento em sao paulo, aqui na ocupação a guerra é a chuva q destrói todos os barracos
os brasileiros não desistem resistem
resistir sem perder a esperanca

intelectuais de retaguarda

não é possível arroz colaborativo (Rita Serra)
porque o anfitrião quer fazer o arroz
quando a colabora\ção não assegura que chegamos a um produto final

caminhadas micoecológicS
- ANFITRIÃO
- o político
- o visitante
- tem uma hierarquia
- tempo
-não tem carne

carne sinal de fartura
ausência de carne sentido de fome
não temos os mesmos conhecimentos, mas queremos compartilhar
\
nós acadêmicos somos produtores de que?
não tem sempre que haver uma troca

verde dever

comunismo de base
- as contas se pagam na eternidade
- não há espera de troca/reconhecimento

sem equivalência

fala da Rita
não há uma receita
- hierarquia
- co-presença -> e o mesmo nível
metodologia - não é para sempre
muda
auto reflexão

UPMS
transformações n ecologia de saberes
não despreza a ciênci
convivência das panelas
perigo de idealização do passado
vanguarda x retaguarda acadêmica
creatista
cuidado para ser o aglutinador -> cuidado para que há somente um que lidera-.supermercado da casa da esquina para produto com rosto

alguém q faça a ponte para que as pessoas falem entre elas

hehe



seminário supra sumo a prática c a teoria dos teóricos com os que vivem e teóricos viventes e pessoas viventes q estudam seu viver, o novo velho modo de conviver na aldeia
simplesmente show

divagando noarroz:
anotações perdidas:
nanoprodutor
mulher e o trabalho domésticopara os sensos nada faz, estatistica de , é doméstica ou desempregada
taxa de coupação
silêncio não é ausência de som, uma outra linguagem
conversas sem palavras para os nossos ouvidos de cientistas
passa de geração a geração as linguagens o conhecimento
alargar e henriq
político público
maior de todo o limite da ciência e o tempo
ecologia dos saberes, não despreza os saberem, mas a horizontalidade luta na retaguarda, constrói as mudanças sociais

contribuições do desenvolvimento possibilidade de escutra muita
prática colaborativa que pela primeira vez fez reunirem para pensarem no que fazer, depois induzir... mudançapara falarem em reunião na rede, as mulheres não iam a junta da freguesia tinha que um homem falar por elas,
conflitos e gente que não se falava
há pontes para que se falem entre si para expressarem suas diferenças
3 pescadores
3 restaurantes
colocou em colaboração


O lance do Macunaíma o nanoprodutor e eu
O nanoprodutor José João Rodrigues me faz entrar em mais um dos meus loopings, sqn
me senti Macunaíma da nanotecnologia para a nanotecnologia social, um cara que nasce no norte faz uma viagem ao sul e volta e morre no norte e p ele que não deixou ninguém, vira estrelinhas nos céus hehe
Bom, eu era da nanotecnolgia, ao menos minha tese foi hehe
e durante o doutorado eu comecei a estudar na educação tecnológica, no ifsc a educação profissional, o paulo freire, a educação popular, o empreendedorismo, o cooperaivismo, paul singer, a economia solidária, os projetos que trabalhamos, como as cuidadoreas de idosos artesãs e indios, entendendo o que é multicultura na prática e c Boaventura e agora no pós doutorado, venho buscar um embasamento teórico para trabalhar c aldeias e descubro as aldeias daqui, os baldios, a economia comunitária, a economia endógena e vejo que aumentar a circulação de bens e serviços numa comunidade, envolvendo ou não dinheiro, envolvendo dádiva e reciprocidade é uma senhora maneira que vem burlando o capitalismo por séculos e mostra, sem vergonha para priorizar ser feliz, porque este modo de vida sobreviveu aqui nestas aldeias, nos baldios, nas aldeias indigenas, nos quilombolas, faxinais e em tantos outros locais que é impossível não se dobrar a esta forma de saber viver, de produzir, distribuir, então: voltei a nanotecnologia hehe a nanotecnologia social. assim sendo nunca deixando de ser e indo e mudando e ficando e...

Seminário
Territórios que gritam | Outras economias, outras linguagens, outros saberes do interior centro de Portugal
23 de novembro de 2017, 14h30
Sala 1, CES | Alta

Resumo

A  tragédia trazida pelos incêndios este verão em Portugal revela, acima de tudo um país em que a falta de coesão territorial e económica é estrutural; onde os desequilíbrios e as faltas, de todos os tipos, perpassam a vida de quem ainda vive e deseja permanecer nesses territórios. Apesar de abandonados e tornados irrelevantes por políticas incapazes de os entender e de os valorizar, neles se continuam a produzir conhecimentos, saberes, economias, formas próprias de falar de si e de se compreender. É um Sul no Norte que continua a resistir de muitas maneiras e que grita, ainda que a maioria de nós não seja capaz de o ouvir.

Tendo como ponto de partida a premissa das Epistemologias do Sul que diz que não faltam alternativas no mundo; o que falta é um pensamento alternativo de alternativas, nesta oficina queremos fazer duas coisas. Por um lado, ouvir alguns dos gritos destes territórios colocando em diálogo diferentes saberes, quer académicos quer os forjados nas lutas locais por dignidade e reconhecimento. Por outro lado, queremos fazê-lo numa roda de conversa onde diferentes palavras, gestos, imagens, em outras linguagens se possam constituir.
Participam nesta Oficina, para começo de conversa as seguintes pessoas
- Vanessa Sousa. Moradora na aldeia de Campo Benfeito na Serra do Montemuro, ativista social, autarca, trabalhadora da Associação In Loco, doutoranda do Programa de Doutoramento Cidades e Culturas Urbanas e professora da Universidade do Algarve;
- José João Rodrigues. Artesão social, responsável pela articulação das Redes Colaborativas do Mondego de produção e comércio de circuitos curtos, nano-empresário de sal orgânico da Figueira da Foz, animador comunitário;
- Teresa Cunha, investigadora do CES, cocoordenadora do Programa de Investigação Epistemologias do Sul, ativista social.

Esta atividade integra-se no Ciclo de Seminários «Oficinas das Epistemologias do Sul», que decorre entre outubro de 2017 e junho de 2018


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