terça-feira, 13 de junho de 2017

economia indigena

Livro


Economia indígena: situação atual e problemas relacionados a projetos ...Por Peter Schröder
https://books.google.com.br/books?id=vAN_JzR1WQIC&lpg=PA19&dq=economia%20indigena%20brasileira&hl=pt-BR&pg=PA19#v=onepage&q=economia%20indigena%20brasileira&f=false

economia indigena
   - escassez x abundância
   - autossustento
   - ecologica x queima e corte
   - subsitência x reduzir riscos

antropologia da economia - neo marxistas de cunho francês

- modo de produção

multiplicidade de aspecto do vida economica de grupos indigenas
p.25
estruturalismo - a cultura humana tem uma estrutura a partir da lingua, uma realidade concreta diferenciada pelas ideias
pós-estruturalismo - do texto que passa a ter foco no que o leitor vai pensar a parte dele. a verdade depende do contexto historico de cada individuo

filosofos focault gills deleuze -  judith butter

Integração da economia indigena na economia de mercado? uma pergunta que saiu na apresentaçào do documentario no dia da visita do ládio, dia 06/06... faz sentido isso? o melhor não é lutar pelos direitos, por fazer valer a lei... não seria desculturalização? ou uma vivência de indio em 2017? como diz o Francisco sou indio em 2014... sempre lembrarei!!!


unidades de produção

todos sabem fazer as mesmas coisas, ressalvandoa divisão sexual do trabalho, mas há diferença qualitativa de execução e efetuvidade p.28

distribuição e redistribuição
        redes de parentesco e leldade

consumo
       baixo consumo de bens, aliado ao alto consumo de alimentos

economia indígena


ultimamente, há homens que começam a exercer trabalhos outrora tipicamente femininos p.35


feminismo 41

insetos/ pesca/caça/plantio/ colheita/ coleta/ manejo florestal/

casa/ utensilios
economia doméstica
redes de troca
projeto econômico para saber qual o valor atribuido as coisas p.46

estudo de tempos dos trabalhos os indios trabalham em media anual diariamente de quase
2 horas a 5 horas
dependendo da tribo da aldeia, em horas, homens trabalham quase os mesmo que as mulheres

generox unidades basicas x trabalho em grupo x familia

economia guajajara
05-05-2014

Luciane Lucas apresentou uma comunicação intitulada "Territorialidade, Cosmovisão e Economia Indígena: espiritualidade e outras lógicas de organização material da vida", na qual abordou a cosmovisão Guajajara, trazendo, também, para o debate, algumas reflexões sobre a cosmovisão andina, evidenciando que estes sistemas de pensamento têm a contribuir para maior ampliação da conceção de direito e para a re-significação de conceitos até então nunca postos efetivamente em causa, tais como o de desenvolvimento, crescimento e distribuição de riqueza.
Élida Lauris fez uma reflexão crítica sobre as condições de desenvolvimento dos mecanismos de acesso à justiça, à luz de uma abordagem culturalista do direito e de uma proposta de um constitucionalismo transformador, no qual o conceito de autoridade está em disputa. Procurou articular a reflexão sobre a institucionalidade religiosa com as lutas pelo reconhecimento dos direitos constitucionais.

teritoriedade comovisaa e economia indigena
- forma de consumo solidario e economia indigena
-circulo de troca indigena e econmia indigena
-circulo de troca indigena
- como se dão a troca

cosmo visão não é ponto de partida nem de chegada mas...

guajajara - maranào - entrada da amazônia

cosmovisao guajajara x andinos

4 partes
1 - inivisibilidade da ontologia indigena
2 - entrelecamento entre o sagrado e o profano
- conceito de natureza nas economias indigenas
- relações de espaçoo tempo temporalidade
- q outra percepção das trocas economicas - eco. reciprocidade difere da dadiva 
3. economia e espiritualidade -. tem dimensao
 - organização politica e espiritual - forte com o espirito
 4. epistemicidio e modelo de desenvolvimento
 - reprodução dos ritos
 -provisão dos alimentos
 - terra espaço de reprodução antológica do modo de existir\
 - recusa de contemporaneiraneidade x pensamento moderno ocidental
Invisibilidade das ontologias
- religião é estruturante - valores presentes na sociedade
silenciamento da forma de ser existir pensar prover

epistemologia do sul vem oportunizar
- historicamente
 - epistemologicamente
 - onotlogicamente
denuncia e convida para sair deste lugar de invisibilidade de produção de ausência

Andino
sagrado x profano
 - ocidente tem ruptura
economia andina forte economia paticem - entorno da espiritualidade

natureza conecta forte com a familia e os laços qconsanguineos ultrapassam a humanidade e pode seros seres ontologicos parte da familia, como o milho a culivo az parte da familia. no ocedente se evoca uma diferenca muito grande entre cultura e natureza, na andina está fortementeentrelaçada.

ancioes identificam o uivo doas rapozas para saberem quando acontece a fertilidade da terra
a questão: como o homem andino lê os sinais na economia paticem
territoridade tem uma complementaridade
a montanha é sagrada divisões  na montanha com a altitudo do que consegue ser cultivado
a produção é coletiva para todos poderem usufruit
nao existe sequer a palavra eu

experiencia guajajara
2 pontos
 - produz caça pesxa não pode ser explicado só pelo economico
 - qualidade do que se produz dependde do compromisso com o material e o espiritual
peixes e rituais - patrimonio cultural da humanidade
infancia adolecencia puberdade velhice
os ritos de passagem tem alinhamento adornos vestimentas
festa da menina moça sete dias na tocais, nesta semana não pode tomar banho no rio, porque agua fria é viva e pode tomá-la e  um ano de dieta diferenciada
questao - modelo de desenvolvimento
passaram a fazer parte da dieta carne arroz feijao, bolacha recheada e nescau
não plantam isso plantam mandioca por causa da farinha
bolsa familia introduziu uma diferenciaçao introduziu dinheiro
como algumas antologias são tornadas - transformadas em residuais invisiveis
o estado merece um debate maior
colonialismo crescente - fronteira elétrica
18 hidreletricas na bacia do rio tapyas
são terras submersas e plantas agrdas submersas

a economia não é mais naquele espaço
ontologia silenciada e articulam paralelamente não só entre as aldeias, mas entre eoutras comunidades , quilombola, assentados

28 de março de 2017- SEMINÁRIO
A economia guajajara pelos olhos das mulheres
Luciane Lucas dos Santos (CES/UFSB)

TRABALHO, SUBSISTÊNCIA E DINHEIRO: MODOS CRIATIVOSNA ECONOMIA MBYA (GUARANI) CONTEMPORÂNEA
 Elizabeth Pissolato* Universidade Federal de Juiz de Fora – Brasil

modelo de reciprocidade assimetrica
 -práticas economicas centro é po dinheiro
comércio feito nas cidades
contra a imagem de deintegração do modelo coletivo e a logica da individualização p.106
presença do turismo
 - valor crucial viver perto de uma boa mata
 - acesso a cidade virou importante
 - economia Mbya contemporânea - dimensão articulada c o politico e o espiritual
compra cidade de material de limpeza, comida eletrodoméstico celular...
vende na cidade produtos de coleta plantio artesanato
- interessante formas politicas e economicas de reciprocidadse p.107
na maioria modelo da família extensa, mas existem outros tipos de organização: matriarca, multiplos casais, mulheres saem p vender com o filhos em duplas ou não, mas sempre a pessoa q confeccionou fica com todo o dinheiro da venda p.108
tecer cestos homens e mulheres, depende das habilidades e gostos p.108
 coleta palmito e mel, materiais para artesanato e para casa, os bixos deixados pelo dono espiritual

1962 Shaden Mbya santa catarina dizia erroneamente dos modos aculturativos de economia

antropologia economia 2002 souza p.110
pré-colonial - dádiva e familia extensa como unidades de produção
- reunião em aldeias de famílias extensas e a economia podia se organizar souza 2002
sendo vista como "pouco produtivas" milho batata mandioca
 - distribuição dos frutos c a interação juruá de forma generosa pelo cacique
 - cozinhas comunitarias podem apresentar estoques de comida
reciprocidade e trabalho
    o dinheiro pode não levar a ruptura e acompanha os proncipios que estão na base de um sistema que antecede a presença do dinheiro, fundada na reciprocidade assimétrica p. 111 apud joao dal poz 2010
reciprocidade operra no plano politico economica a quem executam as tarefas p. 112
estilos de liderança - +pode haver os q "trabalham" para o caciqeu ou o casal de mais velhos
  - "fuga"ou "castigo" - limite da autoridade
     - ficar amarrado, mandar buscar, cortar o cabelo e trabalhar p. 113
duas lideranças - uma civil, outra religiosa, que podem ser uma só pessoa, ou multiplas lideranças religiosas na mesma terra, ou até uma terceiro tipo temporal que trate com a funai, por exemplo
viver bem e ficar alegre - cacique - troca de aldeia p.114
   - contar a conselhar => dimensão que o trabalhar e o acompanhar assumem

fulcral p. 116
 projeto roça comunitária => noção de comunidade serve mais para as coisas  espirituais, o homem trabalha para a sua família, hove reclama~ção por exemplo da falta de liberdade para colher nesta roça,
- liderança um grau de escolha e mobilidade
 - termos de reciprocidade generosidade na distribuição, captação realizada pelo cacique p. 114
 - morar junto deles  e muitas vezes também segui-los no deslocamento, segue se a orientação do xaman ou do cacique ou do casal mais velho p.115
ficar é uma boa forma de apoiar o líder local, um cacique, xama, trazer gente para habitar sua aldeia eé um atestado de prestígio pra os caciques que o fazem p 116

reciprocidade e movimento
não cabe distinguir uma economia de prestigio de uma economia de subsistência - desaprovação da mesquinhez, do ciume excessivo - dal poz 2010 p. 14-15
economia de prestigio concta tanto a genertosidade na distribuição de recursos materiais quanto de  orientação ou cura xamantica, atraves do aconselhamento, da oratoria, do ritual p.117
deslocamento parece assumir ponto crucial aqui p.117
colocar se a proteção de um parente mais velho ou atonomizar se de um lider constitue da dinamica por excelência da sociedade

acho dificil de compreender: proteção e aconselhamento, a obendiência, em um polo, a autonomia, capacidade de achar sua prorpia orientação de outro.


viver em um determinado local implica em colocar se sob olhar de quem assume ali uma posição de lider politico talvez ate xamantico gera expectativas quanto a sua generosidade potencial de apoio politico p.118
estaria sempre o teste de emoções ligadas so ficar bem, ficar alegre, satisfação, ou ate que não impeça a autoomia

voltando a roça e seus produtos
os produtos da roça estavam no centro da reciprocidade Mbya, colocando em relaçã as dadivas o dono da maior roça, ou trabalho de pessoal ligado a elesa. atualmente valor marcado no plano espiritual codologico ritual, nas colheitas e "batismos"

será o apó?
 mas não deixa de estar presente a conciencia de q plantas cultivadas, bixinhos, materiais colhidos na mata, não resultam de trabalho humano,não exclusivamente. p.119
há alimentos deixados pelas divindades para o sustento dos Mbya, alimentos que compoem certos pratos do menu dos antigos q os mais velhos conhecem e preparam em cerrtas ocasiões rituais recepção a parentes em visita..., conferidos como alimentos verdadeiros,n~so comida de juruá na qual a saude poderia estar comprometida. p.119
os alimentos, mesmo produzidos por juruá ou com as tecnicas juruas, apresentam lugar  privilegiado na reciprocidadeassim, como outras maneira de sew conseguir dinheiro para cmpralos e oferecer aos demais ganhou destaque na reciprocidade, mais até que trabalhar para os donos de roça.

O lugar do dinheiro
poucos são os homens e mulheres mbya que gostam de se dedicar a roça atualmente, pois trabalhar na aldeia, como professor motoriasta e outras atividades que ganham dinheiro, sem necessidade de para isso entregar se a uma relação de submissão a um patrao juruá,. até mesmos as aposentadorias e beneficios o dinheiro"pego" com isto pode ser para a reciprocidade. assim como mantimentos e roupas doados, parcerias com barncos q ajudampodem ajudar a agarantir o sustento das pessoas, p.121
estas negociações vão depender da generosidade, o cacique idealmente quem deve reunir o m~áximo de recursos para a mais ampla distribuição de recursos possível entre os moradores da aldeia. a pega na cidade reverte-se nosmantimentos que são usados na familia  p.121
um ciruito de reciprocidade, uma advertencia a quem fica bebado com o dinheiro que pega. p.122
historicamente, o dinheiro parece ter criomia politica que as cercas impostas pelos juruas impediam. ao longo dos seculos, o dinheiro, as mercadorias, , as formas de relação, o contato com o juruá e suas prarticas, e foram integrados ao modelo de reciprocidade das aldeias Mbya p. 122
não se tabalha o mesmo tanto para um lider local, não se faz mais a roça dele, mas a sua generosidade com as coisas vindas do juruá e das divindades, fazem ,com que reconheçam uma relação de generozidade e não de mesquinhez ou com intenção de submissão, ou que dure enquantro ainda não se conquiste a autonomia por conta própria. p.122
preciso olhar melhor isto, não vi assim, não vi tal relação de submissão, talvez a palavra submissao não seja a melhor tradução para este comportamento, igualmente a palavra dono da roça, mas sei que elçes tem pedaços da terra que cada homem cultiva, mas não sei se seria posse, talvez uma posse semelhante a que eu tenha do laboratorio no ifsc que sou responsável, é meu, mas não é, mas sou responsável, cuido e é ali que faço minhas atividade minhas aulas... embora apareça um ou outro indicio deste respeito ao casal mais velho, mas isto aparece em muitas relações e momentos, não só na reciprocidade, não sei como dizer..., mas acho que precisamos olhar melhor para isso, uma vez que somos nós que olhamos e tentamos explicar sobre nosso ponto de vista as coisas que observamos na outra culturas, talvez devamos ter cuidado com estas traduçoes , embora esta claro no trabalho da Elizabeth que ela toma muito cuidado as observações e relatos, estou gostando de ter lido este trabalho, proveitoso, pertinente, claro.
 bom, continuando
Muitos pegam dinheiro, o que não passam por controle do seu cacique ou casal mais velho, mas não deixam em resulktar em prestações em comida uqe estão no centroda produção de paretesco e reciprocidade p.122
permitiram diminuir a tensão na aldeia, escapamndo do controlee obrigação a um lider, como passeios a cidade ea adoção dessas praticas de pegar dinheiro e produtos em novos conceitos residenciais. p.123
sistema aberto


as sociedades q se originam das de caçadores e coletores, são longe de terem sido submetidas a escassez, viveram num regime marcado pela prodigalidade- festas e no valor da liberdade de movimento. p.123

o pensamento gerado é: o dinheiro existe para ser gasto, não se trata de economizar e não há correspondente a poupança em guarany p.123

 adorei

o caminho a ser trilhado, é a expectativa para por no foco, qual a orientação seguir, qual o bom caminho...a liberdade de ir e voltar, buscar nova maneiras de prover a vida é o que parece continuar no centro. é o utlimo paragrafo e o que melhor define para mim a economia guarani hehe p.124


A música forma parte do dia a dia do Guarani eles a utilizam no nheboé e no Jeroky - Dança cerimonial.
há diferenças culturais nos fazeres: Dentro da cozinha, outros parentes conversam em língua guarani enquanto uma das mulheres reacende a fogueira para preparar o "chipá", pão de milho, ou "mbojapé", pão frito de cada dia.






Populações indígenas e lógicas tradicionais de Desenvolvimento Local



o sistema econômico nas sociedades indígenas guarani pré ... - SciELO

www.scielo.br/pdf/ha/v8n18/19063.pdf

de JOC Souza - ‎2002 - ‎Citado por 33 - ‎Artigos relacionados
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